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14 Mar 2011

Keith-B em destaque no canal Ingles "Channel AKA"

Rapper e Produtor da Tha Real G Records, Keith-B em destaque no canal Ingles "Channel AKA" com entrada do videoclip "Tarraxo" para o "Top Newest Video". Ver Aqui Channel aka ... Videoclip
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10 Mar 2011

Keith-B & Zegueza live na Gala da Sonangol 35 anos







Dalila Prata // Talento made in Huambo


Repórter

Dalila Prata é natural do Huambo. Toda a sua infância foi passada nessa província no coração de Angola. Durante a infância surgiu-lhe uma oportunidade para trabalhar na Rádio Huambo. Mas a essa altura estava longe de imaginar que seria em televisão que se afirmaria como profissional de peso.

Como foi que começou 
a trabalhar em televisão?
Comecei a trabalhar em televisão em Maio de 2008. Apresentei uma gala com o Pedro N’zagi a convite de uma amiga minha, a Edna Mosquito. Estavam presentes, no dia do evento, alguns responsáveis da Semba Comunicação que viram-
-me e gostaram. Daí, surgiu a oportunidade de fazer um casting em Luanda. Fiz 
e passei.

Há quanto tempo foi isso?
Há sensivelmente dois anos.

Que programas 
faz actualmente?
Faço reportagens para os programas Dia-a-Dia, Cine TV, Flash e Backstage.

Foi difícil ao início?
Ao início foi complicado, confesso. Como dizia um dos meus produtores eu parecia um coelhinho assustado porque só tinha experiência com rádio. Nunca tinha feito televisão antes e nem tinha noção do que era. Quando estamos em casa, vemos aquele produto final e não temos ideia, não imaginamos todo o trabalho árduo que existe por detrás das câmaras.

Então também trabalhou 
na rádio?
Sim, eu comecei na Rádio Huambo. Era muito nova na altura, devia ter para aí 7 anos. Fazia programas infantis. Aos 14 anos passei a apresentar e a realizar esse mesmo programa infantil e depois mais tarde, passei a fazer um magazine informativo ainda na Rádio Huambo.

Resumindo, a rádio foi 
a sua grande escola?
Sim, sem dúvida. Parecendo que não, na minha opinião, fazer rádio chega a ser mais difícil, principalmente para pessoas tão novas como eu era na altura. Temos de fazer um programa que seja educativo e que ao mesmo tempo prenda as crianças que se distraem facilmente. Há todo um cuidado a ter-se com os temas e a linguagem que 
é usada. Não tinha essa noção na altura.
A televisão só pela imagem já prende as pessoas. A rádio é uma boa base. Lá, não há paragens, cortes, grava de novo, é tudo ali no momento. Aprendi a desenvolver as minhas técnicas de improviso que até hoje me são úteis.

Gostava de voltar a fazer rádio?
Sim. Já recebi alguns convites e quem sabe, um dia, se surgir um programa com o qual eu me identifique, gostava sim.

E em televisão. O que mais gosta de fazer?
Gosto muito de reportagens. Das que faço, gosto muito dos casos da vida, uma rubrica do Dia-a-Dia. Isso, porque acabo por participar da produção desta rubrica, acompanho a edição, enfim, acabo por participar de tudo, é um grande exercício.

Existe algum momento que lhe tenha marcado muito durante estes dois anos?
Houve sim. Numa reportagem para os Casos da Vida, acompanhei uma cirurgia. Uma senhora que tinha um tumor de 7 kg. Tivemos de acompanhar o pré-operatório, a cirurgia e até o pós-operatório. Marcou-me muito. Foi muito emocionante. Felizmente, 
a senhora hoje está bem.

Que sonhos tem nesta área? Até onde gostava de chegar em televisão?
Gosto muito de informação. Gostava de um dia tornar-me pivot de um dos serviços de informação. Ou então, fazer um programa que falasse de mulhereBolds. Algo parecido com o Saia Justa, um programa brasileiro de que gosto muito.


E já tem um filho? 
Vive consigo?

O meu amorzinho, infelizmente não. E essa foi, das decisões mais difíceis que já tomei. Tive de optar por deixá-lo com a minha mãe e os meus avós quando me mudei para Luanda. Precisava adaptar-me e criar as condições necessárias para o ter comigo. No início, não sabia o que ia encontrar e priorizei o que achei ser o melhor para ele. Daí, a difícil decisão de o deixar com a minha família. Mas estou feliz agora porque em Julho ele vem viver comigo.

Fale-nos um bocado 
dessa fase de quando 
chegou a Luanda. Como 
foi a adaptação?
Tenho alguns familiares mas não muitos chegados e amigos, nenhuns praticamente! O meu ciclo de amizades é muito restrito mas já consegui adaptar-me. No Huambo é aquela paz e aqui é o caos total, confusão, trânsito, mas tem também o seu lado positivo que são as oportunidades que as pessoas têm de crescer e sinto que desde que para cá vim, cresci muito. Acho que quem consegue sobreviver em Luanda sobrevive em qualquer parte do mundo.

Sente saudades do Huambo?
Muitas. Do clima sobretudo! Daquele cheirinho de terra molhada depois de uma chuva, aquele cheiro a cedro, eucaliptos, ao contrário daqui. Sinto imensa falta 
das pessoas, da minha casa, da minha família e dos meus cães. (Risos)

Como foi a sua infância 
no Huambo?
Trepava às árvores de fruta em minha casa, caçávamos gafanhotos, caracóis, fazíamos piqueniques, cantava, enfim... Tive uma infância maravilhosa, 
não me posso queixar.

E vive sozinha cá?
Vivo com o meu noivo que 
é uma pessoa de quem gosto muito e que me compreende. Ele é muito companheiro! No meu trabalho nunca há horários e preciso de alguém que me dê apoio. Ele tem sido essa pessoa para mim.

A sua família acompanha 
o seu trabalho?
Muito. Ligam-me sempre 
a dizer se gostaram ou não. 
A minha mãe vê para reparar se estou mais magra 
ou se engordei.
O meu filho brinca e diz que estava bonita mas despenteada. As minhas primas, são as maiores fãs que tenho, a Su e a Telma, para elas estou sempre bem 
e está sempre tudo muito bom. (Risos).
VIVER A DOIS
Dalila mantém um relacionamento 
há quase um ano com o técnico de informática Marcos Buta. Vivem juntos 
há 6 meses e já fazem planos de casar. Se tudo correr bem, o casamento pode acontecer ainda este ano. O filho de Dalila, Kenny de 5 anos vai viver com os dois 
a partir de Julho.
PERFIL
Nome: Dalila Prata
Idade: 26 anos
Filhos: Um, Kenny
Prato favorito: Saladas
Profissão: Repórter
Passatempo: Leitura, filmes 
e namorar
Fonte: Opais e Dalila

Just Jay Presents: Nashira Ramos - Still in my heart


Source: Just Jay Records.